
Um tapete estrelado inundava as noites místicas da bossa nova. Malandros sapateavam de bar em bar em busca de qualquer coisa fiada. A ociosidade era quase palpável nas calçadas cariocas ao som inconfundível do bonde apressado. Poesias nasciam do encanto dos boêmios, melodias sussurravam nos ouvidos dos amantes. O samba era amor, o samba era saudade. O Cristo se rendia àquela vivacidade. E a orla salgada, aos navegantes.