segunda-feira, 9 de setembro de 2013

BANG!


BANG!
uma vida tirou
sua existência apagou
o talento escorreu
por sangue abaixo.
BANG!
sucumbiu ao sucesso
sem controlar os excessos
escolheu o regresso
ao mundo onírico.
BANG!
um ventre chocado
com o grito abafado
o vizinho ao lado
todos em prantos.
BANG!
a saudade de outrora
acertou sem demora
e manchou a aurora
com lúgubres lamentos.

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